O procurador e coordenador da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, resolveu processar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, informa o Estadão.
Dallagnol pede R$ 59 mil ao ministro, por danos morais.
Na ação, Deltan citou uma entrevista, na qual o ministro acusou a Lava Jato de ser uma organização criminosa, formada por “gente muito baixa, muito desqualificada”.
O coordenador também citou o julgamento de agravo regimental “4435”, em que Gilmar chamou os integrantes da Lava Jato de “cretinos”, “gentalhada”, “desqualificada”, “despreparada”, “covardes”, “gângster”, “organização criminosa”, “voluptuosos”, “voluntaristas”, “espúrios”, “patifaria” e “vendilhões do templo”.
E também, usou o julgamento do habeas corpus “166373”, em que o ministro do STF chamou os procuradores de “falsos heróis” que combateriam o crime “cometendo crime”, numa “organização criminosa de Curitiba”, a mando de “gângster”.