Bolsonaro diz que não vai entregar o celular ao STF: Só se fosse um rato’




Em entrevista exclusiva ao vivo no início da noite desta sexta-feira, 22, no programa “Os Pingos nos Is” da Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) afirma que não entregará seu celular ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente concedeu uma longa entrevista ao programa onde comentou a decisão do ministro do STF, Celso de Mello, que solicita a Procuradoria Geral da República (PGR) a apreensão do celular do presidente e do seu filho, o vereador carioca Carlos Bolsonaro.

A justificativa do presidente é que no celular funcional contem ligações e conversas com chefes de estado via Whatsapp e outros conteúdos que ferem a intimidade e podem comprometer a Segurança Nacional.

Mais cedo, o Ministro Chefe da Segurança Institucional da Presidência, General Heleno, em nome afirmou que “seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República”.

General Heleno também se expressou nesta nota que “o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades construídas que al atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”.

Na mesma decisão, Celso de Mello liberou a íntegra do vídeo da reunião ministerial ocorrida no último dia 22 de abril, onde o ex-ministro Sérgio Moro acusa o presidente de interferência na Polícia Federal.

No vídeo, Bolsonaro faz críticas e até solta palavrões a dois governadores – Dória (SP) e Witzel (RJ) pelas ações de combate ao Covid-19 em seus Estados.

“Se vocês quiserem votar em alguém que não fala palavrão, votem no engomadinho na próxima eleição que gosta de roubar”, desabafou Bolsonaro durante a entrevista ao vivo na Jovem Pan.

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