Weintraub, que é economista, deve receber R$ 115,8 mil (US$
258,5 mil) por mês
De acordo com carta enviada por intelectuais, empresários e
economistas, o agora ex-ministro da Educação é a antítese de tudo que o banco
representa
Faz pouco tempo que Abraham Weintraub deixou o Ministério da
Educação e os efeitos negativos parecem se perpetuar : a organização de defesa
de direitos humanos Conectas uniu um grupo formado por empresários, economistas
e intelectuais para enviar uma carta ao Banco Mundial, desencorajando a indicação
do ex-ministro para uma diretoria do banco.
Segundo o Congresso em Foco do UOL, o documento, encaminhado
nesta sexta-feira, 19, também foi direcionado a embaixadores de oito países que
compõem a diretoria que representa a instituição no Brasil representa no órgão
(Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e
Trinidad e Tobago). Tais nações devem referendar a indicação.
"Weintraub é a antítese de tudo o que o Banco Mundial
procura representar na política de desenvolvimento e no multilateralismo",
diz o texto, que ainda enfatiza que ele está sob investigação pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) pela disseminação de fake news.
A indicação aconteceu como forma de compensação para Weintraub.
Se assumir o cargo, o economista deve receber R$ 115,8 mil (US$ 258,5 mil) por
mês, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Nota-se que a esquerda mundial quer mais uma vez calar uma
possível voz conservadora no Banco Mundial. A censura a Weintraub pode se
tornar internacional.
Desde a ´última quarta-feira, 19, o ex- ministro já vem sendo
cogitado a ser o candidato substituto de Jair Bolsonaro em 2026, caso o presidente
se reeleja.
Também alguns perfis postaram a tag #WeintraubSenador2022, qual
atestam que ele se destacou como o ministro mais fiel às ideias do presidente,
podendo se alçar a cadeira no Senado em 2022.
Informações IG/Último Segundo
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