Presidente Jair Bolsonaro e o novo ministro da Educação, Alberto Decotelli (Foto: Reprodução Facebook) |
Em postagem nas suas redes sociais nesta segunda-feira, 29,
o presidente Jair Bolsonaro afirmou que irá manter o novo ministro da Educação,
Alberto Decotelli, mesmo havendo algumas inequações curriculares, conforme apontadas
pela grande mídia.
Antigamente nos tempos do PT, tendo Fernando Haddad, que foi
o pior prefeito de São Paulo, a mídia não se mexia para fazer uma varredura de
sua vida acadêmica.
Leia abaixo a íntegra da postagem do presidente Bolsonaro a
respeito:
“- Desde quando anunciei o nome do Professor Decotelli para
o Ministério da Educação só recebi mensagens de trabalho e honradez.
- Por inadequações curriculares o professor vem enfrentando
todas as formas de deslegitimação para o Ministério.
- O Sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua
pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco.
- Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua
capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos.”
Movimentos negros em
silêncio
Quando se fala em “movimento negro”, qual é a primeira coisa
que vem em sua mente? A luta por “igualdade racial”? A luta contra a não
discriminação nos espaços públicos e privados e por maior visibilidade para a população
de “raízes africanas”?
Este é o pensamento da maioria que fala contra, por exemplo,
o “racismo estrutural”, o qual muitos dizem existir na sociedade ao ponto de
prejudicar o protagonismo da população negra.
Não discutimos o mérito sobre a – ainda – lamentável
existência do racismo, pois ela é fato. A discussão aqui é sobre o mérito dos
grupos que dizem lutar contra o racismo e em prol do negro.
Nomeação de Decotelli
A nomeação do novo ministro da Educação, Carlos Alberto
Decotelli, sugere que os movimentos negros, ou pelo menos parte deles, não
estão realmente preocupados com a visibilidade do negro, mas sim com uma agenda
política e ideológica que vai muito além da questão racial.
Não por acaso a rede americana de TV CBN News, publicou
recentemente uma matéria apontando exatamente isso, segundo informações do
Partido Brasil. Segundo o editorial, o movimento “Black Lives Matter” é mais
uma ferramenta da esquerda para promover os ideias marxistas, e não a causa
negra.
No Brasil, por exemplo, o silêncio do movimento negro diante
da nomeação de Decotelli, que é negro e possui um currículo exemplar, seria um
indício claro de que o movimento, de fato, não está interessado no negro em si,
mas em outras pautas.
Ou será que a nomeação do primeiro ministro negro para o
governo Bolsonaro, acusado por alguns de ser “racista”, não seria algo digno de
nota? Ainda que criticamente, mas em tom positivo para com a figura de
Decotelli, uma manifestação com relação ao fato seria coerente, mas nem isso.
Apoio texto: Site Opinião Crítica