Ratinho Júnior pede pacto com a população: ‘serão meses difíceis’

Governador Ratinho Júnior (Foto: reprodução)


"Conforme previsto, os meses de junho e julho seriam os meses mais difíceis de fazer o enfrentamento contra o coronavírus", disse o governador

O governador do Paraná, Ratinho Júnior, disse em vídeo publicado nesta quarta-feira, 17, que os meses de junho e julho serão o período mais difícil de enfrentamento do coronavírus no estado. Ele reforça a importância de manter as medidas de restrição e pede que a população se una em um “pacto de consciência” para vencer a pandemia.

“Conforme previsto, os meses de junho e julho seriam os meses mais difíceis de fazer o enfrentamento contra o coronavírus. O vírus exige um enfrentamento que leva muitos dias e nós já vencemos algumas etapas, mas é importante continuarmos com essa mesma restrição”, disse Ratinho Júnior.

Ele afirma ainda que o Paraná triplicou o número de testes de Covid-19 nos últimos dias e pediu o apoio da população no combate à doença. “Nós triplicamos o número de testes no estado nos últimos dias e estamos reforçando o sistema de saúde. Por isso, eu peço o apoio de toda a população em um ‘pacto de consciência’ da importância de vencermos o coronavírus”, continuou.

Ação conjunta

Em reunião por videoconferência com os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), o governador apresentou algumas deliberações sanitárias que devem ser adotadas de forma conjunta, via decreto, a partir de sexta-feira (19), para reduzir a propagação do novo coronavírus nessas cidades.

Entre as medidas em estudo estão escalonamento das atividades comerciais para evitar aglomerações em horários específicos; escalonamento dos funcionários terceirizados das administrações municipais; fechamento dos shopping centers aos finais de semana; proibição do ingresso de crianças menores de 12 anos em supermercados; reforço na orientação de isolamento social para idosos com mais de 60 anos; proibição de consumo de bebidas alcoólicas nas ruas depois das 22 horas; e proibição de aglomerações em pátios de postos de combustíveis, praças e parques.

“De forma conjunta com os prefeitos da capital e da região metropolitana, vamos criar alguns critérios de horários para aquilo que é essencial e para que o comércio possa manter sua atividade. Porém em horários nos quais não tenha aglomeração no transporte público, que é o nosso maior desafio”, explicou Ratinho Júnior.

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