Poder de fogo do PSL para 2022

Vereadora Flávia Francischini (PSL)

Com a posse dos prefeitos e as eleições das mesas diretoras nas Câmaras Municipais, o cenário das eleições 2022 começa a ganhar forma. Parece cedo, porém, nos bastidores da política quando acaba uma eleição a outra entra imediatamente na pauta. É o jogo do poder.

No Paraná, as articulações crescem e consolidam as posições das forças políticas que vão comandar as engrenagens da disputa para o governo do Estado e as câmaras estadual e federal.

No ranking de representatividade dos partidos políticos, três legendas assumem esse papel. O PSD, do governador Ratinho Junior, que hoje é o maior partido do Estado. O MDB, que apesar de não ter eleito prefeitos em nenhum município com mais de 100 mil habitantes ainda é o partido com maior número de filiados.

E o PSL, legenda que cresceu 1100% nas últimas eleições, muito acima da média nacional da sigla, e conseguiu entrar em Curitiba com três cadeiras na Câmara Municipal. Soma-se a essa conquista a eleição da vereadora Flavia Francischini para o cargo de primeira secretária da mesa diretora da Casa, com unanimidade dos votos, e o apoio do partido à candidatura de Tico Kuzma (PROS) para a presidência do Legislativo. 

A força do PSL no Estado está fortemente ligada à atuação dos seus representantes. O presidente da sigla, Fernando Francischini, foi o deputado estadual mais votado da história do Paraná e comanda pela segunda vez a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, reeleito com apoio do governador Ratinho Junior. É também um dos deputados mais atuantes da ALEP.

Em Brasília, Felipe Francischini se destaca na presidência da CCJ e é o líder do PSL na Câmara dos Deputados. Felipe é também um dos deputados federais mais influentes no interior do Estado.

Os partidos que vão comandar o jogo político estadual estão definidos e suas lideranças sabem que a imagem é mais forte que o resultado dos votos. É o chamado recall eleitoral, quando o eleitor vota nos candidatos mais conhecidos.  Beto Richa e Ratinho Junior são exemplos concretos de eleições perdidas por serem pouco conhecidos dos eleitores, e de eleições vitoriosas após consolidação da imagem.

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