Foi determinado ontem, 24, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a soltura de Leonardo Ceschini, que confessou ter matado a esposa, Érica Fernandes Ceschini, após uma discussão sobre futebol. As informações são do UOL.
Ele foi preso em flagrante no dia 31 de janeiro, suspeito de matar Érica a facadas, e estava cumprindo prisão preventiva. A decisão da juíza Giovanna Christina Colares afirma que há “excesso de prazo na prisão cautelar do acusado”.
Érica foi encontrada morta na madrugada do dia 31 de janeiro, ferida a golpes de faca na cozinha do seu apartamento, no bairro São Domingos, zona Norte de São Paulo.
O casal, que torcia para times rivais, teria iniciado uma discussão após voltarem de uma comemoração pelo título do Palmeiras no campeonato Libertadores da América.
Leonardo, que também estava ferido a faca, foi preso em flagrante e encaminhado ao Hospital do Mandaqui, onde passou por cirurgia. Ele chegou a afirmar à polícia, em uma primeira versão, que a esposa o esfaqueou e em seguida se suicidou. Depois, confessou tê-la matado.
Crime de opinião
Enquanto isso, o renomado jornalista Alexandre Garcia comentou que o deputado federal Daniel Silveira “foi preso por crime de opinião” determinado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes e referendado por 364 votos dos deputados federais.
No Brasil você pode matar, estuprar, agredir e ameaçar de
morte o presidente da República Jair Bolsonaro (se você for de esquerda), mas
não pode criticar e xingar os ministros do STF. E temos um Congresso ‘acovardado’
– a mesma palavra que Lula usou se referindo aos ministros da suprema corte durante
investigação de seus crimes em gravações reveladas pela Operação Lava Jato.