Carro de som tinha faixa pedindo a liberdade de Roberto Jefferson (Foto: Assessoria PTB Paraná) |
As manifestações do dia 7 de setembro tiveram como uma das
pautas principais o pedido de libertação de apoiadores do governo Bolsonaro,
entre eles o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB), preso após autorização do ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Jefferson foi preso após divulgar alguns vídeos empunhando
armas e fazendo críticas, incluindo ofensas, aos ministros do Supremo. A prisão
ocorreu em 13 de agosto passado e Moraes o acusou de fazer parte de uma “possível organização
criminosa” que busca “desestabilizar as instituições republicanas”.
Aliados do ex-parlamentar, contudo, apontam que a sua prisão
é inconstitucional pelo fato do mesmo não ter foro privilegiado para ser alvo
direto do STF, e a ordem ter sido expedida por um ministro que é, ao mesmo
tempo, alvo das críticas.
Além disso, os partidários do PTB também argumentam que não houve qualquer ato consumado por parte do ex-deputado no sentido de atacar às instituições, motivo pelo qual acreditam que Jefferson estaria sendo alvo de censura prévia e perseguição política por suas opiniões, por mais ácidas que sejam.
Diante disso, lideranças do PTB como a psicóloga Marisa
Lobo, presidente da sigla no Paraná, participaram das manifestações ocorridas
ontem em Curitiba, onde também pediram a libertação do ex-deputado, externaram
apoio ao presidente Jair Bolsonaro e invocaram gritos de ordem contra a
esquerda no país.
Assista um trecho dos atos abaixo:
Marisa Lobo, presidente do PTB Paraná, discursa durante o evento de 7 de setembro em Curitiba
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