Juliano Emílio (à esquerda) e o presidente do PTB de Maringá, Akito Willy Taguchi (ao centro) |
O presidente do PTB de Maringá, Akito Willy Taguchi, através de nota da Executiva Municipal da Sigra, manifestou repúdio a matéria do jornalista Ângelo Rigon sob o título “Cena Bolsominion maringaense”.
De acordo com a nota, a matéria teria criticado após o servidor público municipal Juliano Emílio, ter postado um vídeo repudiando a atitude de um comerciante de caldo de cana que estava no entorno da Catedral da cidade - onde aconteceu a manifestação - por ter se negado em ceder um “bico” de luz para o funcionamento de um motor para inflar um boneco do presidente Jair Bolsonaro.
Juliano publicou o vídeo afirmando que o rapaz do caldo de cana era contra o evento e por isso não estava ajudando.
Segundo a nota, o jornalista não buscou o contraditório e não foi atrás de ouvir o lado dos manifestantes bolsonaristas.
O boneco inflável do presidente Bolsonaro: o motivo da situação |
Segue a nota na íntegra:
NOTA DE REPÚDIO AO JORNALISTA ANGELO RIGON
A comissão executiva do PTB de Maringá manifesta o seu repúdio ao jornalista Ângelo Rigon pela publicação de nota sob o título “Cena bolsominion maringaense” - https://angelorigon.com.br/2021/09/07/cena-bolsominion-maringaense/ - , de forma indevida – distorcida, injuriando de forma denegritória o servidor público municipal Juliano Emílio que na manifestação ocorrida no dia 07 de setembro no entorno da Catedral, onde participando e colaborando de forma livre e legitima do ato, pronunciou-se no calor da hora ante à negação acintosa (de colaboração/cessão de ponto de luz) de um comerciante sob argumentação ideológica, cuja atividade paradoxalmente estava turbinada pelo grande número de manifestantes.
O bom jornalismo, no mínimo, procuraria ouvir o outro lado antes da publicação. O jornalista Ângelo Rigon, entretanto, partiu para a desqualificação pessoal de um cidadão sem sequer consultar o direito ao contraditório. Não somos contra a liberdade de opinião, de militantes e muito menos de jornalistas, mas quando o confronto de ideias parte para a desqualificação pessoal, deixa de ser jornalismo e passa a ser de militância, ao que também respeito, desde que não travestido.
Manifestamos, por fim, toda nossa solidariedade e apoio ao
servidor Juliano Emílio.
Akito Willy Taguchi
Presidente do PTB/Maringá