Segundo a PF, diversas irregularidades foram encontradas, entre elas o pagamento antecipado do valor integram da compra sem que houvesse no contrato qualquer garantia qual pudesse haver inadimplência por parte da empresa contratada. Ao final, a empresa não entregou nenhum respirador.
Um dos alvos é o Bruno Dauster, ex-secretário da Civil do governador da Bahia, o petista Rui Costa. O mandatário presidiu o Consórcio Nordeste em maio até setembro de 2019, quando a pandemia estava em seus índices mais altos.
Outros alvo são o ex-governador do Piaui, Wellington Dias, hoje coordenador da campanha do ex-presidente Lula ao Planalto.
Atualmente, o Consórcio é presidido pelo governador de Pernambuco, o também socialista Paulo Câmara (PSD), outro aliado de Lula.
Ainda de acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de estelionato em detrimento de entidade pública (art. 171, § 3º, do Código Penal), dispensa de licitação sem observância das formalidades legais (art. 89, caput e parágrafo único da Lei de Licitações) e lavagem de dinheiro (art. 10, da Lei nº 9.613/98).