PT processa pastor da Assembleia de Deus por causa de evento com Bolsonaro


Advogado especialista informa que não há propaganda antecipada, como alega o partido de Lula 

O Pastor José Wellington Costa Jr, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) está sendo processado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) acusado de usar evento de pastores para fazer propaganda ao presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O evento foi realizado no último dia 19 de abril em Cuiabá, capital do Mato Grosso. O PT alega na Justiça Eleitoral que o evento não passou de um “ato de campanha” com a presença do presidente. O partido de Lula ainda diz que o pastor Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) discursou em favor de Bolsonaro “com consentimento explícito”. 

O presidente participou da posse de mais um mandato do pastor na presidência nacional da convenção. “Uma revolução está acontecendo em Cuiabá”, teria dito ao pastor ao se referir a motociata qual o presidente Bolsonaro foi convidado e participou antes do evento. 

Na última terça-feira, 26, o deputado Sóstenes discursou no plenário da Câmara Federal citando que  a Lei 9. 504/97 prevê, no Art. 36-A prevê que não é propaganda explícita quando não se pede voto a determinado candidato. “Ele não falou votem em Bolsonaro”, disse o advogado Alberto Rollo, especialista em Direito Eleitoral. 

Sóstenes Cavalcante disse que o PT deveria se preocupar em orientar o ex-presidente Lula por estar falando muita “besteira” em relaçlão ao aborto e a classe média. O deputado declarou ainda que “o suposto defensor dos pobres contrata um escritório milionário para atacar pastores”. 

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