O vereador que invadiu a Igreja do Rosário no dia cinco de fevereiro, Renato Freitas (PT), conseguiu nesta semana uma liminar judicial onde impediu a realização da sessão que iria cassar o seu mandato na Câmara de Curitiba.
Os advogados do vereador alegam que e-mails de cunho racista foram enviados por um dos membros da Comissão de Ética, o vereador Sidnei Toaldo (Patriota) e isso interferia no julgamento. Porém, foi feita uma varredura no sistema da Câmara e se comprovou que o e-mail “enviado” a Freitas era fake e partiu de um servidor no exterior.
Não contente, Freitas agora recorre a corregedora, vereadora Amália Tortato (Novo) para saber se ela tomou alguma atitude sobre o áudio vazado do vereador Márcio Barros (PSD) para a vereadora Noêmia Rocha (MDB), que é membro da Comissão de Ética, votasse pela cassação do edil invasor.
Do jeito que está indo e a procuradoria da Câmara até o momento não conseguir derrubar a liminar para realização da sessão de julgará politicamente Freitas, tudo tende a acabar em pizza, mortadela e tubão no Largo da Ordem. E ele ainda aparecer ao lado de Requião e Lula como candidato a deputado nestas eleições.
Embriagado, o vereador Renato Freitas (PT-PR), volta ao local do crime, a igreja do Rosário, que ele invadiu com seu grupo de arruaceiros. Fui a Curitiba pessoalmente cuidar da cassação deste cidadão que não representa o meu povo curitibano. pic.twitter.com/8UFaefHlNk
— Oswaldo Eustáquio (@eustaquiojor) May 16, 2022