Bolsonaro sobre tragédia com o guarda municipal em Foz: “Dispensamos o apoio de quem pratica a violência”


No início da noite deste domingo, 10, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou sobre o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, alvejado por um agente penitenciário federal durante a festa em que comemorava 50 anos e tinha como tema adereços do PT e de Lula. A mensagem foi publicada às 19h15 deste domingo, 10.

Em uma sequência de tuites, o presidente lembrou do fato da facada em setembro de 2018 em Juiz de Fora, algumas semanas antes do primeiro turno da eleição. Ele ainda alfinetou seu principal adversário na corrida eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva, onde no último sábado, 09, agradeceu a um ex-vereador que foi preso também em 2018, após tentar matar um empresário que protestava em frente ao Instituto Lula.

– É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento – acrescentou o presidente, que ainda cobrou investigações sobre o caso.


– Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 horas por dia – finalizou.

– Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018:

“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos.”

Entenda o caso em Foz do Iguaçu

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas eleições de 2020, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite deste sábado, 09, em Foz do Iguaçu (PR). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

As investigações levam que o crime teria sido por motivação política, mas há informações que o agente foi buscar a esposa e filha que participava na festa.

O agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho, que atirou e matou Marcelo Aloizio de Arruda, seria apoiador de Bolsonaro, como mostram suas publicações nas redes sociais. Testemunhas também afirmam que ele teria gritado “Aqui é Bolsonaro” antes de efetuar os disparos. Não há provas que o atirador tenha gritado isso antes de atirar e as imagens não conseguem provar isso.

Segundo relatos, por volta das 23h, Jorge Guaranho invadiu a festa e atirou em Marcelo, que estava armado e revidou. Foi noticiado inicialmente que o atirador também teria morrido, mas novas informações confirmam que ele está internado em estado estável.

A velha imprensa e políticos esquerdista passaram o domingo todo fazendo postagens nas redes sociais tentando culpar o presidente Bolsonaro pelo crime.

Assista ao vídeo do crime (cenas fortes):

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