O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com general Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente em sua chapa nestes eleições. Além do militar, a reunião contou com diversos militares das Forças Armadas.
De acordo com as informações, a reunião não consta na agenda oficial do presidente, que somente tem agendado um encontro nesta quinta, das 11h às 11h30 com Renato de Lima França, subchefe de assuntos jurídicos Secretaria-Geral da Presidência da República.
A imprensa acompanhou a chegada de Braga Netto e dos outros membros da Aeronáutica, da Marinha e do Exército. Indagados, ninguém respondeu o motivo da reunião.
Após o segundo turno das eleições deste ano, Bolsonaro ficou recluso e apareceu somente duas vezes – uma no dia 3 de novembro quando se reuniu com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e quando em breve pronunciamento, apoiou as mobilizações populares que estão ocorrendo em todo o país de inconformismo com o resultado das eleições e a disparidade de como foi o pleito.
Dois dias depois, Bolsonaro postou um vídeo em suas redes sociais pedindo aos manifestantes que não bloqueassem as estradas.
Após 20 dias, o presidente despachou ontem no Palácio do Alvorada e abraçou apoiadores que lhe aguardavam em frente ao palácio.
Também ontem, o Partido Liberal (PL), agremiação do presidente e liderada por Valdemar da Costa Neto, convocou uma segunda coletiva de imprensa sobre a ação protocolada que pedia exclusão de 259 mil urnas antigas que apresentaram problemas na votação. O laudo foi feito por técnicos contratados pela agremiação, inclusive profissionais que se formaram no ITA.
Com arbitrariedade, o ministro e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, indeferiu a ação do PL e multou todos os partidos da coligação – também formada por republicanos e Progressistas – a uma multa de R$ 22,9 milhões. Valdemar da Costa Neto foi incluso também no inquérito do “fim do mundo”.
Há indícios que todos os limites já foram ultrapassados e está na hora das Forças Armadas agirem.