Lula retira Brasil de acordo internacional contra o aborto


Documento assinado por 31 países defende a vida e a família

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tirou o Brasil de um acordo signatário da Declaração do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Mulher, que, entre outros assuntos, se posicionava contra o aborto.

Assinado em outubro de 2020, o Brasil era uma das 31 nações que concordaram com a importância de garantir as mulheres terem acesso a últimos avanços de promoção de saúde e reforçar o papel da família como unidade fundamental da sociedade. 

Entre os países que assinaram o documento estão Estados Unidos, Egito, Hungria, Indonésia, Uganda, entre outros com visões mais conservadoras.

A decisão é reflexo da chegada de Nísia Trindade como ministra da Saúde. Ela revogou uma portaria criada pela gestão Bolsonaro (PL) que instituiu a exigência de que o médico notificasse a polícia em casos de aborto em decorrência de estupro.

A regra de aviso às autoridades foi instituída em setembro de 2020, pelo então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. A norma determinava que médicos preservassem possíveis provas de estupro para que a autoridade policial tomasse conhecimento, visando chegar à identificação do agresso.

“Faz o L” cristão que votou no Lula. 

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