Integrantes das Forças Armadas “em off” teriam passado informações ao jornal Gazeta do Povo de Curitiba, que muitos de alta patente estariam descontentes com a projetada criação de uma “Guarda Nacional” pelo ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), que deseja organizá-la em pouco tempo.
O presidente e ex-presidiário Lula teria ficado desconfiado do comportamento dos militares durante as manifestações em frente aos quarteis que duraram mais de 90 dias, e infelizmente se cessaram após a invasão da sede dos Três Poderes – onde centenas de pessoas que nem participaram dos atos de vandalismo continuam presas ou com tornozeleira eletrônica.
Em virtude dos acontecimentos recentes, o PT quer impor e colocar em prática medidas que cerceiem a liberdade de expressão e pisoteiem sobre a constituição.
Os militares, segundo a Gazeta, entendem que a criação de uma “Guarda Nacional” seria uma afronta às Forças Armadas e contra a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), prevista na Constituição desde 1988.
Dino deseja que a “Guarda Vermelha” cuide dele, dos outros ministros e do presidente Lula, diretamente e sem participação alguma dos militares.
Equipamentos de ponta e de última geração para combate ou atividades militares iriam diretamente para a “Guarda Presidencial” e aos poucos, o sucateamento e não investimento nas Forças Armadas por parte do Executivo seria eminente.
Os militares tiveram a grande chance no final do ano de dar uma resposta incisiva a tantas ilegalidade ocorridas em todo o processo de 2022, qual se culminou a chegada do atual governo. Mas nada quis fazê-lo e deixou o antigo mandatário, como dizem popularmente, “na mão”. E milhares patriotas que tinham admiração pelas Forças, hoje as desdém.