O General e Comandante Geral do Exército, Júlio Cesar de Arruda, nomeado por Lula três dias antes da sua posse à presidência da República, foi denunciado por meio de uma notícia-crime na Procuradora Geral da República (PGR), pela deputada federal esquerdista Luciene Cavalcante (PSOL-SP)- suplente da deputada federal eleita Marina Silva, que assumiu o Ministério do Meio Ambiente.
Segundo a denúncia da deputada, o general teria prevaricado em não retirar os acampamentos montados em frente aos quartéis-generais por manifestantes contrários a eleição de Lula.
Luciene afirma que houve falta de empenho do Exército na retirada dos manifestantes e que, desta forma, serviu para mobilizar os invasores dos prédios dos três poderes no último dia 8 de janeiro.
“Os depoimentos feitos à Polícia Federal demonstram que o acampamento do Distrito Federal foi estratégico para o ato golpista, e nesse sentido é urgente investigar os relatos que dão conta da participação, seja por ação ou por omissão, do alto comando do Exército”, diz a notícia-crime.
A deputada cita na ação a barreira montada por soldados do Exército para proteger o acampamento na mesma noite dos atos em Brasília.
A esquerda quer continuar a fomentar uma briga onde ela não sabe o tamanho em que ela poderá aguentar, em vez de buscar uma pacificação.