Comissão de Segurança da Câmara tem 15 pedidos para convocar Flávio Dino

Colegiado é presidido pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS)

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara dos Deputados pretende analisar 15 pedidos de convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino, nesta terça-feira, 21. Os requerimentos que propõem convocar Dino para que preste esclarecimentos representam 60% da pauta da próxima reunião do colegiado até o momento. A comissão é presidida pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) – uma das vozes mais contundentes da oposição ao governo do PT. 

A convocação deve ser unificada, pois existem 15 pedidos para que Dino preste vários esclarecimentos. Todos os pedidos foram apresentados por deputados também de oposição à gestão petista.

A Comissão está focada em passar projetos de temas principais aos bolsonaristas, como o combate ao tráfico de drogas e a organizações criminosas, além da comercialização e do uso de armas de fogo. Por isso, foi uma das mais cobiçadas pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, nas negociações pelos comandos dos colegiados.

As justificativas para convocar Dino são variadas: 

- O decreto de Lula que restringe regras de acesso a armas de fogo e revoga atos instituídos por seu antecessor, Jair Bolsonaro, além das mudanças na política da área;

- O encontro de Dino com lideranças de favelas em visita ao complexo da Maré, no Rio de Janeiro;

Eventuais omissões e falhas na segurança pública em Brasília, em 8 de janeiro deste ano, por parte do governo federal;

- Detalhar projetos do atual governo para a segurança pública;

- Ações do ministério para conter invasões de terras.

- Os outros requerimentos que devem ser analisados nesta terça pela Comissão de Segurança Pública também buscam convocar ou convidar autoridades do governo Lula. Os deputados do colegiado querem convocar a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, por exemplo.

Daniela entrou na mira dos parlamentares por causa das supostas relações com integrantes de milícias no Rio de Janeiro e com “empresas suspeitas de crimes na contratação de automóveis para seu gabinete e campanha e participação de milicianos nas mesmas”.

Silvio deve ser convocado para falar sobre declarações que deu sobre a legalização das drogas e sobre o respeito aos direitos de pessoas presas na Polícia Federal em seguida aos atos criminosos de 8 de janeiro, como mulheres e idosos.

Via CNN | Editado por Portal 57 

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