Nesta semana, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu mandar para a gaveta três processos que apuravam o uso de recursos ilícitos por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), oriundos da Petrobrás durante a campanha eleitoral de 2014. O MDB e o PP também estariam envolvidos.
Os processos estariam relacionados sobre caixa dois, ou seja, recursos não declarados durante a campanha e denunciados pela Operação Lava Jato.
Os casos estavam relacionados às revelações de caixa dois (recursos não declarados) provenientes da Operação Lava Jato.
As três representações haviam sido abertas em 2016, por conta da ministra Maria Thereza de Assis Moura, na época corregedora-geral eleitoral. Após receber um montante enorme de documentos e provas enviados pelo então titula da 13ª Vara Federal de Curitiba, o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro, a corregedora deu prosseguimento às ações.
“Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), quanto pelo Partido Progressista (PP) e pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)”, escreveu ela na ocasião. Diante das acusações, a corregedora remeteu à relatoria.
Após os processos ficarem parados por quase um ano, eles foram distribuídos para a relatoria da ministra Rosa Weber e do ministro Luiz Fux. Já em 2020, os relatores votaram pelo arquivamento dos processos. Na última quinta-feira, 30, e agora, o atual corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, devolveu as vistas e decidiu acompanhar os votos pelo arquivamento.
“Não há o mínimo suporte de prova para poder prosseguir com a investigação”, afirmou ele.
Os demais ministros fizeram o mesmo. Com isso, as representações serão arquivadas antes mesmo de se tornarem ações de investigação judicial eleitoral (Aije’s).
Via Jornal da Cidade Online | Editado por Portal 57
Brasil, lugar onde o crime compensa
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