Vergonha: Lula comete gafe e ataque histórico contra ONU e Israel

Lula durante encontro com o primeiro-ministro espanhol em Madrid (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Entidades judaicas criticam fala de Lula sobre Israel e Palestina

A instituição StandWithUs Brasil e o Instituto Brasil-Israel, entidades que atuam na disseminação sobre o Estado de Israel e combatem o antissemitismo, criticaram em nota na última quarta-feira, 26, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que vem colecionando gafes em suas declarações internacionais. 

Em visita à Espanha, justamente no dia da Independência de Israel, Lula criticou diretamente as Nações Unidas (ONU)  e voltou a relativizar a guerra na Ucrânia após condenar a “violação” de seu território, o presidente afirmou que a ONU criou o Estado judeu, e não criou o Estado palestino. “A ONU era tão forte que, em 1948, conseguiu criar o Estado de Israel. Em 2023, não consegue criar o Estado palestino”, disse.

Leia a nota oficial da StandWithUs Brasil:

“Ao contrário do que disse o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, hoje em Madri, Israel não foi criado pela Organização das Nações Unidas”, diz André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil. “Em 1947, o que a Partilha da ONU preconizou foi a criação de dois países, um para judeus e outro para árabes. Os judeus aceitaram, os árabes, não. O Estado de Israel foi fundado depois de uma guerra empreendida pelos exércitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque contra os judeus”. 

Em nota, o Instituto Brasil-Israel disse lamentar “a imprecisão dos fatos descritos”, o que pode gerar uma “incompreensão sobre o conflito entre Israel e Palestina. É um tema complexo e o caminho para a paz exige, também, profundo conhecimento da situação”.

No começo da semana, uma delegação da Frente em Defesa do Povo Palestino foi recebida pela Secretária de Comunicação da Presidência brasileira, pedindo que o governo brasileiro reconheça e denuncie o que definiram como um sistema de apartheid imposto por Israel. 

Segundo comunicado oficial do Governo, o grupo pediu que o governo lula “lidere o reconhecimento na América Latina pela Assembleia Geral e Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas de que o regime implementado pelo Estado de Israel é de apartheid contra palestinos, inclusive os denominados árabes-israelenses”.

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