Acusados em planejar sequestrarem Moro viram réus no Paraná


A Justiça Federal do Paraná acolheu e tornou réus os 13 acusados de planejarem o sequestro do senador Sergio Moro (União-PR). Segundo informações, o PCC estaria por trás do planejamento e gastou cerca de R$ 3 milhões para tentar executar o plano. 

A decisão da juíza Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba, foi divulgada nesta quarta-feira, 31. Os crimes quais são atribuídos aos reus são: tentativa de extorsão mediante sequestro, organização criminosa e posse ilegal de arma de fogo.

A denúncia enviada pelo Ministério Público Federal (MPF) vem de resultado da Operação Sequaz, deflagrada em 22 de março pela Polícia Federal e que desarticulou o plano da facção criminosa PCC que pretendia sequestrar o senador, ex-ministro da Justiça e ex-magistrado da Lava Jato. 

O caso ganhou grande repercussão nos meios políticos após o presidente Lula (PT) dizer no dia seguinte a operação, que tudo foi uma “armação política” de Moro no episódio. Na época, a juiz Gabriela Hardt, que trabalhou junto com o hoje senador na Vara Federal da Lava Jato, assinou os mandatos da Operação Sequaz, que resultou na prisão dos agora réus e apreensões em cinco unidades da federação. 

O planejamento contra Moro teria ligação da transferência de chefes do PCC, entre eles o de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para unidades distantes do sistema penitenciário federal. Em fevereiro de 2019, ele foi transferido para Rondônia quando Moro era ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Após o PT assumir a presidência, Marcola foi transferido para a penitenciária federal em Brasília. 

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