Ex-ministro Anderson Torres nega interferência durante as eleições de 2022

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça

Em depoimento tomado hoje pela Polícia Federal, o ex-ministro contou o que motivou sua ida à Bahia antes das eleições

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, preso desde janeiro a mando do ministro Alexandre de Moraes (STF), comparaceu nesta segunda-feira, 08, para prestar esclarecimentos sobre um viagem que fez a Salvador (BA) durante as eleições de 2022. 

Segundo o ex-ministros, ele foi convidado pelo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, para realizar uma vistoria em uma obra na superintendência regional do órgão. O ex-ministro também afirmou que conversou com o superintendente da PF na Bahia, Leandro Almada, sobre uma preocupação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em relação à possível falta de efetivo no dia do segundo turno das eleições.

Durante o depoimento, Anderson Torres disse que sua única preocupação era o combate aos crimes eleitores, sem levar em conta quem eram os partidos e os candidatos. Ele ainda negou qualquer interferência nos planejamentos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e disse que não houve determinação para atuação conjunta dessas corporações no dia das eleições.

Torres está preso desde o dia 14 de janeiro, acusado de ter sido omisso em relação aos atos do 08 de de janeiro. Neste final de semana, ele recebeu a visita de vários senadores de direita que foram lhe prestar solidariedade. 

Torres deixou o Batalhão de Aviação Operacional, onde está detido, e foi escoltado até a sede da PF. Ele chegou por volta das 13h30 e saiu às 16h40.

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