Ronaldo Caiado criticou a atuação do MST e gerou revolta das deputadas Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Talíria Petrone (PSol-RJ)
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez duras acusações contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura atuação deste movimento que é apoiador por forças da esquerda – e pelo governo Lula (PT).
Durante duas falas, o governador apontou que o MST “não existe” por não possuir entidade e nem estatuto e acusou que o movimento não tem compromisso com a transparência. Caiado também associou ao grupo ao tráfico de drogas e trabalho escravo.
“O MST não existe, não tem entidade, não tem estatuto. Não tem pessoa física que o represente, não tem CNPJ. Onde é que está rotulado de movimento? Não tem nenhum compromisso com a transparência”, afirmou.
Sâmia Bonfim, Talíria e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a partir disso atacaram o governador, dizendo que ele estava mentindo. O deputado federal Gustavo Gayer, do PL, que também é de Goiás, perguntou a Caiado se ele tinha como trazer provas do envolvimento do MST com o tráfico no Estado. O governador confirmou que sim e que irá solicitar ao seu secretário de Segurança Pública, documentos e relatórios de operações que comprovam tal afirmação.
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