Senador Sérgio Moro (Podemos-PR) e deputado federal Janones (Avante-MG)
O deputado federal e ex-crítico de Lula, atual seu puxa-saco, André Janones (Avante-MG) ameaçou o senador Sérgio Moro (Podemos-PR) que “ele será o próximo cassado pelo TSE”.
Em suas redes sociais, Janones que é um terrorista digital contratado por Lula na campanha de 2022 para fazer fake news contra seus adversários – tuitou que o ex-juiz da Lava Jato será o próximo alvo dos ministros do TSE.
“Te segura Sergio Moro (sic), porque você é o próximo”, tuitou Janones, ao publicar a passagem bíblica: “Quando se faz justiça, o justo se alegra, mas os malfeitores se apavoram”.
Moro por enquanto não tem pedidos de cassação movidos em tribunais eleitorais. Janones com essas afirmações mostra ser muito próximo, pelo jeito, dos ministros do TSE para fazer tal afirmação.
Rei das fake news
Recentemente, Janones foi condenado a indenizar em R$ 5 mil para também deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) por danos morais. Cabe recurso da decisão.
De acordo com a decisão do juiz Flávio Catapani, no dia 19 de abril deste ano, uma publicação de Janones contra Ferreira em seu perfil no Twitter teve caráter "difamatório". De acordo com ele, houve divulgação de informações falsas na internet. Janones publicou um vídeo onde um ator pornô gay americano faz sexo oral em outro homem e ele atribuiu que seria o Nikolas, pois ambos tem sobrancelhas grossas e semelhantes.
Repercussão na esquerda
Outros políticos esquerdistas que comemoraram a cassação de Dallagnol foram a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), qual tirou que Deltan Dallagnol “tem um Power Point para chamar de seu”. “Cassado”, publicou a parlamentar, que chegou a ser investigada pela Lava Jato, em virtude de supostos repasses irregulares para sua campanha ao Senado, em 2010, por meio da Odebrecht. “Responde a processos administrativos pendentes como procurador, ou seja, é ficha suja. Também foi condenado pelo TCU por gastos com diárias e passagens na operação Lava Jato. Eita que dia, hein.”
Ao contrário de Dallagnol, por ora, Sergio Moro não é alvo de pedidos de cassação.
O ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula, Paulo Pimenta, também tirou uma casquinha da cassação de Dallagnol. No Twitter publicou que “uma mentira só dura até que a verdade chegue”, observou. “Que a justiça continue a ser feita a todos que lucraram com a destruição da democracia.” Pimenta ficou conhecido como tendo a alcunha “Montanha” na lista de propinas da Odebrecht durante as investigações da Lava Jato – lideradas por Dallagnol e julgadas por Moro na Justiça Federal de Curitiba.