O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, em depoimento na Polícia Federal se manteve em silêncio, como prevê o direito de investigados e de réus em processos.
Cid chegou por volta das 14h20 e deixou o prédio da PF por volta das 15 horas, sem dar declarações à imprensa. Preso desde 3 de maio, após ser alvo da Operação Venire, esta foi a segunda vez que ele foi ouvido, mas desta vez seguiu o conselho dos seus advogados.
Na terça-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à PF e negou ter conhecimento que Cid tenha supostamente fraudado seu cartão de vacinação e que muito menos ele e sua filha tenham se vacinado. Bolsonaro foi alvo também da mesma operação qual foi apreendido seu celular, bem como o de Cid.
Segundo a defesa de Cid, o silêncio do tenente-coronel seria para negociação de uma delação premiada a fim de se evitar uma futura condenação.