Ex-presidente está internado em São Paulo para realizar nova cirurgia devido a facada de 2018
A falta de engamento dos militantes de esquerda, mesmo com Lula (PT) no poder, está mais clara desde o último feriado do 7 de setembro, onde simplesmente “flopou” de presença popular no desfile cívico na Esplanada dos Ministérios, bem diferente do ano anterior, onde Jair Bolsonaro (PL) levou uma multidão.
Desta vez o fiasco foi em frente ao Hospital Vila Nova Star nesta segunda-feira, 11, onde duas manifestantes ligadas ao PT protestaram gritando e não respeitando o silêncio em ambiente hospilar. Elas seguravam placas com frases de ordem contra o ex-presidente de direita, usando termos de praxe como “golpista”, “genocida” e que o lugar de Bolsonaro era “na cadeia”.
Edva Aguilar, 66 anos, ex-filiada do PT questionou o motivo de Bolsonaro ter recebido os presentes da Arábia Saudita. Já a outra militante esquerdista, Simone Rego, 50 anos, filiada ao partido e com uma tatuagem de Lula, declarou que “Bolsonaro é um miliciano”.
A presença das duas manifestantes, que eram as únicas no local, foi breve e até constrangedora, o que culminou com a sua saída.
Cirurgia
Jair Bolsonaro irá se submeter a procedimento cirúrgico nesta terça-feira, 12, para corrigir a hérnia de hiato, resultado da facada que tomou do ex-militante do PSOL, Adélio Bispo, em 2018 durante campanha em Juiz de Fora (MG). Há possibilidade do ex-presidente também se submeter a outro procedimento, desta vez para fazer uma correção de septo.
No último dia 6 de setembro, a faca em Bolsonaro completou cinco anos. Desde o incidente, ele já foi submetido a quatro cirurgias relacionadas ao seu sistema digestivo. Está será a quinta cirurgia.