Suspeitos de terem matado médicos no RJ foram executados 12 horas após o crime

O veículo foi alvo de diversos tiros (Foto: Arthur Guimarães/Metrópoles)

Os quatro suspeitos do triplo homicídio de médicos na Barra da Tijuca teriam sido julgados por “tribunal do crime” após chacina no Rio. Eles foram mortos entre 10h a 12 horas após o crime, segundo informações do O Globo. 

A possibilidade é baseada em laudo produzido por peritos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) a partir da análise das condições dos quatro cadáveres, onde dois deles aparentavam estar em rigidez muscular generalizada. Essas alterações ocorrem a partir desse intervalo de tempo.

Os cadávares de dois dos criminosos foram encontrados na Rua Abrahão Jabor, no Camarim, zona oeste do Rio e apresentavam a condição de rigidez muscular generalizada às 22h40 desta quinta-feira, 05.

Nos corpos haviam orifícios típicos de ação perfuro-contundente, provocados por disparos de armas de fogo e facadas, nas regiões dorsal, lombar, torácica, epigástrica e flanco direito.

A Polícia Civil suspeita que os corpos encontrados em Jacarepaguá sejam de criminosos envolvidos na morte dos três médicos. 

De acordo com a análise feita pelo Grupo Especial de Crime (GELC) da DHC, os policiais encontraram três corpos de homens, dois brancos e um pardo, aparentando 25 anos, dentro de um Honda HRV. O carro teria sido abandonado no local por volta de 22h55, e o motorista do veículo, resgatado por uma motocicleta, de modelo e cor não identificados.

Na Praça da Gardênia Azul, também na região de Jacarepaguá, na zona oeste, os agentes encontraram um quarto corpo, por volta da 01h03, dentro do porta-malas de um Toyota Yaris. O homem também apresentava “múltiplos ferimentos provocados por projétil de arma de fogo”.

Os corpos de Phillip Motta, o "Lesk" e Ryan Nunes de Almeida foram identificados e podem pertencer ao grupo que assassinou os médicos (Reprodução)

O crime

Marcos de Andrade Corsato (à esquerda), Perseu Ribeiro Almeida (centro) e Diego Ralf Bonfim (à direita) foram vítimas de um ataque na Barra da Tijuca

Os médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim foram assassinados a tiros em um quiosque na orla do Rio de Janeiro na madrugada dessa quinta. O médico Daniel Sonnewend Proença também estava com o grupo, mas teve sorte e sobreviveu aos ferimentos. Ele está internado na capital carioca.

De acordo com a análise feita pelo Grupo Especial de Crime (GELC) da DHC, os policiais encontraram três corpos de homens, dois brancos e um pardo, aparentando 25 anos, dentro de um Honda HRV. O carro teria sido abandonado no local por volta de 22h55, e o motorista do veículo, resgatado por uma motocicleta, de modelo e cor não identificados.

A suspeita da polícia é que Perseu Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

Segundo o Portal Metrópoles, os líderes do Comando Vermelho (CV) ficaram indignados com o erro dos comparsas e temerosos de que o crime provocasse um revide brutal das autoridades. Assim, os assassinos dos médicos, supostamente, teriam sido submetidos a um “tribunal do crime” que lhes deu a pena de morte. 

COMENTÁRIO DO EDITOR:

Um crime que estava muito estranho: matar médico ortopedista por quê? Já que agora os bandidos foram todos para o colo do capeta, evitou a investigação e gastos do Estado. E vai ficar nisso? 

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