O partido Novo é o incentivador da campanha
O abaixo assinado proposto pelo Partido Novo há três dias para que os brasileiros se manifestem contra a indicação de Flávio Dino (PSB) para o Supremo Tribunal Federal (STF), já conta com 350 mil assinaturas. O espaço está sendo oferecido para que todos se posicionem a respeito desta indicação que é mais política do que técnica por parte do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Novo em seu documento de baixo-assinado diz que a indicação do atual ministro da Justiça e Segurança Pública de Lula, é totalmente parcial, por também se tratar que Dino é amigo pessoal do presidente.
Recentemente, Lula indicou seu advogado pessoal, Cristiano Zanin como ministro do STF. Apesar de algumas decisões sensatas e coerentes do novo ministro, indo de encontro às pautas progressistas e gerando críticas de aliados de Lula, Zanin ainda é considerado amigo pessoal do presidente.
Desta vez a indicação de Dino gera mais gravidade, primeiro por sua atuação durante os atos do 8 dia de janeiro, onde passou a intensificar a perseguição a adversários políticos e dizendo que a Polícia Federal “é sua”, além dos constantes deboches e não comparecimento a convocações na Câmara Federal, alegando que “corria risco com sua integridade física”.
Dino também é questionado pela oposição sobre desaparecimento das imagens das câmeras dos prédios, onde estaria a Guarda Nacional durante os tumultos do dia 8 de janeiro – escondendo informações para a CPMI do dia 8 de janeiro.
“- Como ministro do Supremo, Dino vai continuar atuando como político, defendendo os interesses do seu grupo e deixando a Corte ainda mais enviesada. O STF deve proteger a Constituição e agir de forma imparcial. O STF não é lugar para políticos. Lula já conseguiu colocar o próprio advogado no STF. Não podemos aceitar que o aparelhamento das nossas instituições continue. Faça sua voz ser ouvida: apoie o abaixo-assinado e vamos deixar um recado claro para que os nossos senadores votem CONTRA a indicação de Flávio Dino ao STF”, relata o abaixo assinado do Novo.