Afinal de contas, por que Barroso foi ao Fórum Econômico Mundial?

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi a principal autoridade brasileira no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça. Ele foi convidado para discutir temas globais como magistrado e acadêmico, incluindo o papel da Amazônia no combate à mudança climática, a regulação da inteligência artificial e os desafios da América Latina.

Barroso alertou que o Brasil pode perder a soberania da Floresta Amazônica para o crime organizado, devido à importância das estradas e rios da região para o tráfico internacional de drogas. Ele também defendeu a regulação da inteligência artificial, destacando os riscos potenciais para a democracia, incluindo a disseminação de desinformação e o uso de deepfake. Ele sugeriu que a próxima campanha eleitoral nos EUA poderia servir como um teste para combater o deepfake. 

A comitiva brasileira em Davos também incluiu os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Marina Silva (Meio Ambiente), Nísia Trindade (Saúde) e o assessor de Assuntos Internacionais, Celso Amorim. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, inicialmente confirmou sua presença, mas desistiu de última hora. Outros líderes brasileiros, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, não compareceram ao evento.

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