Trump estabelece recorde republicano com vitória esmagadora em Iowa

Ex-presidente dos EUA ganhou em 98 dos 99 condados do Estado e teve largada positiva para tentar voltar à Casa Branca

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump teve a maior vitória da história para um republicano em Iowa. O Estado abriu o ano eleitoral no país na 2ª feira (15.jan) ao realizar o 1º caucus –reunião de um partido (Republicano, no caso) para decidir quem será o candidato à Presidência.

Segundo o Axios, Trump venceu em 98 dos 99 condados do Estado de Iowa, e no condado onde perdeu (Johnson) a diferença para a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley foi de apenas um voto (leia nos mapas abaixo). A liderança na votação foi declarada apenas 31 minutos depois do início da convenção política.

Ele teve 51,01% dos votos, contra 21,23% do governador da Flórida, Ron DeSantis, que ficou em 2º lugar. A diferença entre os candidatos foi de 29,78 pontos percentuais. Já Nikki Haley ficou com 19,12%. As informações são do Axios e do Wall Street Journal.

A votação de 2ª feira (15.jan) teve a maior taxa de abstenção desde as eleições de 2000. Do total de 752 mil eleitores republicanos, só 108 mil participaram (cerca de 14,4%), segundo o Wall Street Journal.

O recorde de participação republicana foi registrado em 2016, com 186 mil eleitores do partido. Em 2012, foram 122 mil. Em 2008, 118 mil compareceram e em 2000, 86.440. Nos EUA, o voto não é obrigatório. As informações são da NPR.

O resultado do caucus de Iowa mostra que Donald Trump tem uma popularidade significativa entre os eleitores republicanos, apesar dos processos que enfrenta na Justiça norte-americana.

O Axios analisa que a liderança de Trump é um “grande alerta” para republicanos mais moderados (Ron DeSantis e Nikki Haley), que ainda sonham com um “mundo pós-Maga” (sigla em inglês para “Make America Great Again”, slogan usado na campanha de Trump que significa, em português, “Torne a América Grande Novamente”) –”America” é a forma que os americanos usam para se referir aos Estados Unidos.

Os candidatos devem ter dificuldades para se aproximar de Trump e até mesmo derrotá-lo. Ambos esperam ter melhores resultados nas primárias de New Hampshire, marcadas para 23 de janeiro.

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