A pressão contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se intensifica no Congresso, com mais de 90 deputados federais assinando um pedido de impeachment. As declarações recentes de Lula, nas quais ele comparou as ações de Israel em Gaza ao regime nazista de Hitler, serviram como catalisador para esse movimento.
Os parlamentares, amparados pelo Artigo 5º da Constituição Federal, enxergam nas palavras do presidente um sério crime de responsabilidade, acusando-o de incitar hostilidade contra uma nação estrangeira e colocar em risco a neutralidade e a segurança do Brasil.
Carla Zambelli (PL-SP) expressou sua indignação em uma declaração, condenando as afirmações de Lula como "injustificáveis, irresponsáveis e absurdas". Ela ressaltou que "nenhuma comparação é admissível com o Holocausto, a maior tragédia da humanidade", e alertou para o perigo de aumento do antissemitismo que tais comentários podem provocar no Brasil.
Dentre os deputados que agora apoiam o impeachment, destacam-se representantes de diversos estados e partidos, evidenciando a diversidade do descontentamento com a postura do presidente. As assinaturas abrangem uma ampla gama de lideranças políticas, refletindo a seriedade da situação e a demanda por responsabilização.
Até o momento, a lista de signatários inclui nomes como Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), Eros Biondini (PL-MG) e outros, indicando uma mobilização parlamentar crescente em resposta às polêmicas declarações do presidente Lula.