O clima de tensão entre Guiana e Venezuela se intensifica após a denúncia do ministro das Relações Exteriores da Guiana, Hugh Todd, sobre o aumento da presença militar venezuelana na fronteira entre os dois países. A região em disputa é o território de Essequibo, que representa cerca de dois terços do território guianense e é reivindicado pela Venezuela há mais de um séculoi, começaram com o Laudo Arbitral de Paris de 1899, que concedeu a soberania sobre o território à então Guiana Britânica.
De acordo com Todd, imagens de satélite mostram um crescimento significativo da presença militar venezuelana na região fronteiriça. Ele critica o "padrão duplo" da Venezuela, que, segundo ele, se mostra diplomática em fóruns internacionais, mas assume uma postura militar hostil em casa.
Em janeiro, os chanceleres da Guiana e da Venezuela se reuniram em Brasília na tentativa de encontrar um acordo sobre a disputa territorial. Na ocasião, ambos os países se comprometeram a continuar o diálogo e a buscar uma solução pacífica. O Acordo de Genebra de 1966, que previa a resolução da disputa por meio de um processo de mediação, também foi tema de debate.
Hugh Todd reiterou a posição da Guiana de que a Corte Internacional de Justiça (CIJ) é o único mecanismo legítimo para solucionar a disputa. O país também demonstra sua postura firme ao anunciar investimentos na modernização e tecnologia da Força de Defesa da Guiana, além de buscar colaboração com países aliados.
A disputa pelo Essequibo remonta ao Laudo Arbitral de Paris de 1899, que concedeu a soberania do território à então Guiana Britânica. A Venezuela, no entanto, contesta
A escalada da tensão militar na fronteira gera preocupação na comunidade internacional. A busca por uma solução pacífica e duradoura através do diálogo e de mecanismos jurídicos internacionais é fundamental para evitar um conflito de maiores proporções.