Lira afrouxa e deixa Câmara dos Deputados homenagear o MST

Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI que investigou o "movimento", detona no plenário 

Durante uma sessão na Câmara dos Deputados em homenagem aos 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), os deputados Ricardo Salles e Rodolfo Nogueira, que fazem parte da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticaram o MST. Os membros do movimento reagiram com vaias e gritos de "fora" e "fascistas".

Os deputados descreveram o MST como um movimento "criminoso", o que provocou uma reação forte dos presentes. Durante os discursos da oposição, os integrantes do movimento viraram as costas, gritaram "fora" para os parlamentares que discursavam e os chamaram de "fascistas".

Ricardo Salles (PL-SO), ex-ministro do governo Bolsonaro, foi o primeiro a discursar pela oposição. Ele mencionou que os resultados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, da qual foi relator, "não trazem motivo para comemoração". Salles propôs o indiciamento de líderes do movimento e de autoridades ligadas ao governo Lula ao final dos trabalhos, mas seu relatório não foi votado.

Salles argumentou que viu "uma miséria generalizada" nos assentamentos e acampamentos que visitou em vários estados, e criticou o MST por supostos crimes e abusos, acusando o movimento de ter uma "visão equivocada de sociedade" que prejudica a agricultura brasileira e explora os mais vulneráveis.

A tensão aumentou quando o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) subiu à tribuna e expressou sua tristeza por a Câmara e o Congresso realizarem uma sessão solene para o MST. Ele alegou que o movimento representa "40 anos de destruição" e "não produziu nada neste país". Nogueira também acusou os líderes do MST de viverem em luxo enquanto seus seguidores vivem em condições subumanas, o que gerou mais protestos dos militantes de esquerda. 

Assista Salles criticando o MST na frente deles:

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