Na sexta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) renovou suas críticas a Israel, denominando o Estado como "genocida" e defendendo veementemente a criação do Estado da Palestina. Essas declarações foram proferidas durante um evento no Rio de Janeiro e transmitidas em suas redes sociais, incluindo sua conta oficial no X, antigo Twitter.
"Sou a favor da criação de um Estado Palestino livre e soberano, capaz de coexistir pacificamente com Israel. O que o governo israelense está perpetrando não é uma guerra, mas sim um genocídio. Crianças e mulheres estão sendo vítimas de assassinato", declarou Lula.
Além disso, o líder brasileiro instou as pessoas a lerem sua entrevista completa antes de julgá-lo com base nas declarações do primeiro-ministro de Israel.
"Não tentem interpretar minha entrevista com base apenas em comentários alheios. Leiam a entrevista completa e parem de me julgar com base nas palavras do primeiro-ministro de Israel", acrescentou.
Lula x Israel
No domingo passado (18), Lula já havia criticado os ataques de Israel à Faixa de Gaza, comparando a situação às atrocidades cometidas por Adolf Hitler contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Após esses comentários, o governo israelense rotulou Lula como "persona non grata" e convocou o embaixador brasileiro no país para prestar esclarecimentos. Em retaliação, o Brasil chamou seu embaixador de volta para consultas.
As redes sociais administradas pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel destacaram: "Será que Lula se revelou como um negacionista do Holocausto antes ou depois?".
Essas novas declarações do líder petista têm o potencial de agravar ainda mais as relações diplomáticas entre os dois países.
Os discursos desastrosos de Lula com certeza serão pauta do ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo na Avenida Paulista. Em seu governo, Bolsonaro tratou como prioridade estreitar os laços com Israel.