Intenção é com seus membros eleitos, capturar contratos milionários em prefeituras
Criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho (CV) estão buscando oportunidades para lucrar e lavar dinheiro do tráfico de drogas, visando as eleições de 2024. Eles estão se infiltrando em municípios para capturar contratos milionários com prefeituras em diversos estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.
As facções buscam obter lucros e lavar dinheiro do tráfico em atividades lícitas, priorizando o apoio a candidatos a vereadores e prefeitos. O Estadão está publicando uma série de reportagens com dados sobre a atuação do crime organizado no Poder Público, revelando casos de pagamento milionário de prefeituras a empresas ligadas ao crime, além do envolvimento de políticos com organizações criminosas.
O promotor Lincoln Gakiya alertou que as facções buscam acesso às Câmaras Municipais, onde são discutidos contratos e regras que lhes interessam. Esse movimento representa uma transformação das facções em organizações mafiosas e impõe um desafio à Segurança Pública no Brasil. O desembargador aposentado Walter Maierovitch alertou que o PCC está buscando eleger representantes insuspeitos para se infiltrar na administração pública e na vida política. Esse processo teve início há 20 anos e envolveu figuras como Antonio José Muller Junior, o Granada, e Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefão do PCC.
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