Janja fez falsa comunicação de crime de sumiço dos móveis do Alvorada

A atual primeira-dama chegou até levar uma equipe da Rede Globo para atacar a família Bolsonaro (Colagem)

Os móveis estavam no depósito da Presidência, conforme indicado pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro 

Os 261 móveis que supostamente haviam desaparecido durante a transição do governo de Jair Bolsonaro para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram todos encontrados. A descoberta foi confirmada nesta quarta-feira (20). O sumiço desses móveis da residência oficial da Presidência, o Palácio da Alvorada, provocou uma troca de acusações entre as duas famílias logo no início do governo petista.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom-PR), a situação dos móveis foi caracterizada como um "descaso", exigindo esforços para recuperar todos os itens desaparecidos. A primeira verificação dos bens ocorreu em novembro de 2022, quando foram identificados 261 móveis ausentes. Em uma segunda conferência, realizada no início de 2023, 83 móveis ainda não haviam sido localizados. Somente em setembro do mesmo ano é que os últimos itens foram encontrados em diferentes áreas da residência oficial.

A nota emitida pela Secom destaca que os móveis adquiridos para substituir os itens perdidos agora fazem parte do patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros ocupantes do Palácio da Alvorada.

A disputa entre Lula e Bolsonaro começou logo nos primeiros dias de 2023, quando o presidente de esquerda expressou descontentamento por iniciar seu mandato em um hotel, sem poder se mudar para o Palácio da Alvorada. Ele reclamou publicamente que Bolsonaro e Michelle haviam levado consigo todos os móveis, descrevendo isso como um dano ao patrimônio público.

Os móveis "desaparecidos" do Palácio da Alvorada levaram a compras adicionais de mais de R$ 250 mil em móveis para o local, aumentando as tensões entre as famílias de Lula e Bolsonaro.

Em janeiro de 2023, logo após a posse de Lula, a primeira-dama, Janja Lula da Silva, relatou problemas estruturais na residência oficial, incluindo janelas rachadas, móveis danificados e tetos com infiltrações. Ela prometeu investigar os depósitos da Presidência, sugerindo que os itens perdidos poderiam ter sido movidos de um lugar para outro entre diferentes prédios oficiais.

Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama, respondeu alguns meses depois, explicando que os móveis estavam armazenados nos depósitos do Palácio da Alvorada e da Presidência, disponíveis para uso conforme necessário. Ela também compartilhou detalhes sobre a substituição dos móveis durante sua mudança para a residência oficial, em 2019.

Assista o esclarecimento de Michelle:

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