Renato Freitas (PT) demite jornalista mulher do gabinete por 'corporativismo branco'

O polêmico deputado esquerdista Renato Freitas (PT) (Foto: Orlando Kissner/Alep)

Conta o curitibano Blog do Tupan que enquanto o pau torava no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), provocada por uma fala do deputado estadual de esquerda Renato Freitas (PT), levando o bolsonarista Ricardo Arruda (PL) acusar o “companheiro” de violência doméstica e de viciado, o petista dava uma entrevista ao pessoal de rádio e televisão, soltando uma declaração considerada por jornalistas como racismo reverso, ao justificar a demissão de uma jornalista que teria defendido um colega de uma acusação considerada injustiça, chamando o contraditório de “corporativismo branco”.

Na justificativa pelo ato a desculpa foi a seguinte: “dentro do meu gabinete trabalho com pessoas negras e pessoas brancas. Grande maioria pessoas negras porque eu acredito que é um momento da história em que nós podemos mostrar a fórmula com que a gente fala, que é singular, genuína e para muitas pessoas uma fórmula adequada e positiva, entretanto, por trabalhar assim, eventualmente, há casos dentro do meu próprio gabinete, há casos não, esse caso, de racismo, esses casos de racismo, fazemos a acareação e naquele momento a pessoa que agiu de forma racista, se defendeu e conversando, estava tudo ok, mas essa pessoa da comunicação, que não era com ela inclusive a situação, foi em defesa dessa outra pessoa, eu percebi que há um corporativismo, uma identidade de cunho racial para justificar uns as falhas dos outros nesse sentido, portanto, achei que isso é pernicioso, perigoso para mim com um mandato negro, alimentar uma postura de corporativismo branco dentro do meu gabinete”, disse Renato Freitas.

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