Comitê judiciário do Congresso americano divulga dossiê contra Moraes: 'ditador'

Na noite de quarta-feira (17), o Comitê Judiciário do Partido Republicano dos EUA divulgou um relatório que traz graves acusações contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil. O relatório indica que Moraes é acusado de censurar vozes conservadoras no Brasil por meio da plataforma social X/Twitter.

Os documentos, fornecidos ao subcomitê da Câmara dos Representantes dos EUA pela X Corp, uma empresa de propriedade do bilionário Elon Musk, mostram que desde 2022, o STF e o TSE emitiram ordens para que a X suspendesse ou removesse aproximadamente 150 contas de críticos do governo brasileiro. Entre os afetados estão políticos, jornalistas, um cantor gospel e uma estação de rádio.

O subcomitê ressalta que a censura se concentrou principalmente nos opositores do atual governo, citando o ex-presidente Jair Bolsonaro como exemplo. De acordo com o relatório, após as eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro foi penalizado por "propaganda irregular" no X, com mensagens consideradas "falsas ou fora de contexto".

O relatório também critica o Departamento de Estado dos EUA por não se pronunciar sobre os esforços de censura realizados pelo Brasil e outros países. O documento destaca os esforços contínuos do judiciário brasileiro para censurar figuras como Bolsonaro, o senador Marcos do Val, a deputada Carla Zambelli e os jornalistas Guilherme Fiúza, Rodrigo Constantino e Flávio Gordon.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Mgid

Mgid