A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, viajou a Nova York para participar do Fórum Permanente da ONU sobre temas raciais. O evento desta semana reuniu líderes e especialistas para discutir questões cruciais relacionadas à igualdade racial em escala global.
No entanto, a ausência de Anielle e sua comitiva em um debate específico gerou desconforto. O painel, que abordava “Inteligência Artificial e Justiça Digital para Pessoas de Ascendência Africana”, era considerado de alta relevância, especialmente para a esquerda mundial.
A ausência da delegação brasileira foi particularmente notada, considerando a expectativa em torno da participação da ministra do governo Lula. O Brasil possui a maior população negra fora da África, o que aumentava a importância da presença e contribuição do país no debate.
Durante o encontro, diversos países tiveram a oportunidade de se manifestar sobre o tema. Quando chegou a vez do Brasil, o silêncio da delegação gerou constrangimento entre os participantes. A ausência contrastou com a agenda da ministra, que incluiu reuniões bilaterais, visitas a memoriais e participação em outras sessões do fórum.
Enquanto não participava do debate racial na ONU, Anielle Franco palestrou na Universidade de Nova York sobre “racismo no esporte”. A ministra também compartilhou momentos da viagem em suas redes sociais, reiterando seu compromisso com “justiça climática, equidade, reparação e inclusão da população negra”.
Nas redes sociais, internautas questionaram a ministra sobre a recente decisão de prisão domiciliar concedida a Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento na morte de Marielle Franco, irmã de Anielle. A medida, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, gerou forte reação e cobranças por um posicionamento da ministra.
Fonte: http://revistaoeste.com