A Polícia Federal (PF) aprofundou as investigações sobre um possível esquema de corrupção no setor de mineração, e novas evidências sugerem o envolvimento do escritório de advocacia pertencente ao filho do presidente da Caixa Econômica Federal.
De acordo com fontes ligadas à investigação, há “fortes indícios” de que o escritório atuou como intermediário no repasse de propinas a agentes públicos, em troca de facilidades e benefícios para empresas do ramo. A PF ainda não divulgou detalhes sobre os valores envolvidos ou as empresas supostamente beneficiadas.
A suspeita é que o escritório de advocacia tenha utilizado sua influência e conexões para viabilizar acordos e licenças, cobrando uma porcentagem sobre os valores envolvidos nas transações. Essa prática, segundo a PF, configuraria crime de corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro.
“Estamos trabalhando para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los pelos crimes cometidos”, afirmou um dos investigadores, sob condição de anonimato. A PF busca agora aprofundar a análise de documentos apreendidos e colher novos depoimentos para consolidar as provas e apresentar a denúncia ao Ministério Público.
Até o momento, nem o escritório de advocacia, nem o filho do presidente da Caixa se manifestaram sobre as acusações. A Caixa Econômica Federal também não emitiu nenhum comunicado oficial sobre o caso.