A investigação sobre o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, teve um importante desdobramento neste domingo. William Marques, proprietário de um imóvel em Praia Grande supostamente utilizado como ponto de apoio pelo grupo criminoso, se entregou às autoridades na capital paulista. A ação ocorreu no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A prisão de Marques, de 36 anos, eleva para quatro o número de suspeitos detidos no caso. Ele se apresentou à polícia acompanhado de seu advogado, um dia após a Justiça decretar sua prisão preventiva. As autoridades agora buscam informações cruciais sobre a utilização do imóvel e a identificação de outros envolvidos.
Segundo informações apuradas, o imóvel de Marques teria sido o local onde Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, já presa, retirou o fuzil utilizado na execução de Ruy Ferraz. Dahesly, conhecida por seu envolvimento com o tráfico de drogas, inicialmente negou ter conhecimento do conteúdo que transportava, mas posteriormente admitiu que carregava a arma.
Além de William Marques e Dahesly Oliveira Pires, Rafael Marcell Dias Simões, apelidado de Jaguar, e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, também estão presos. As autoridades seguem em busca de Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, Felipe Avelino da Silva e Flávio Henrique Ferreira de Souza, todos com mandados de prisão expedidos.
O crime que vitimou Ruy Ferraz ocorreu em 15 de setembro, em Praia Grande, quando o carro do ex-delegado foi alvejado por diversos disparos de fuzil. Ferraz, que atuava como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, não resistiu aos ferimentos. A Secretaria da Segurança Pública reiterou que as forças policiais permanecem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime.
Fonte: http://revistaoeste.com
