O Governo de São Paulo, sob a gestão de Tarcísio de Freitas, liberou um aporte significativo de R$ 954 milhões para o programa Casa Paulista. O objetivo é viabilizar a construção de 15 mil novas moradias em 107 municípios do estado, com foco em famílias de baixa renda. A iniciativa busca mitigar o déficit habitacional e promover o desenvolvimento social.
O plano habitacional prevê duas modalidades de financiamento. Dez mil unidades serão acessíveis por meio de Cartas de Crédito Imobiliário, destinadas a famílias com renda mensal de até três salários mínimos. As outras cinco mil moradias serão construídas e geridas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), garantindo acesso facilitado à moradia popular.
Desde o início de 2023, o programa Casa Paulista já recebeu investimentos de quase R$ 7 bilhões, igualando o montante aplicado nos sete anos e meio anteriores. “A parceria com os municípios faz a diferença”, ressaltou o governador Tarcísio durante o anúncio, destacando a importância da colaboração para o sucesso do programa e o alcance da meta de construção habitacional.
Uma novidade interessante é a utilização de tecnologia modular industrializada na construção de 94 unidades da CDHU, com destaque para São José dos Campos e Várzea Paulista. Esse método inovador visa otimizar o processo construtivo, reduzir custos e garantir a qualidade das moradias. O Estado investiu R$ 5,6 milhões para a infraestrutura dessas moradias modulares, como parte de uma prova de conceito.
O Casa Paulista oferece condições facilitadas para famílias de baixa renda, com financiamento a juro zero e prestações corrigidas apenas pela inflação, limitadas a 20% da renda familiar. Através das Cartas de Crédito Imobiliário, famílias com renda de até três salários mínimos podem obter subsídios que variam de R$ 10 mil a R$ 16 mil, complementando benefícios federais e o uso do FGTS.
Fonte: http://revistaoeste.com
