Caça da FAB Intercepta Aeronave Suspeita e Força Pouso no Amazonas

A Força Aérea Brasileira (FAB), em colaboração com a Polícia Federal, realizou a interceptação de uma aeronave suspeita que adentrou o espaço aéreo do Amazonas nesta segunda-feira, 22. O avião, que voava sem plano de voo e não possuía identificação visível, ignorou repetidas tentativas de contato, levantando suspeitas e acionando o protocolo de interceptação.

Diante da ameaça potencial, a FAB mobilizou um caça A-29 Super Tucano para realizar a identificação e comunicação com a aeronave. O piloto da FAB tentou contato via rádio e sinais visuais, mas sem sucesso. Após a recusa em seguir as instruções, o piloto de defesa aérea ordenou a mudança de rota, que também foi ignorada.

Em uma escalada de medidas, o caça efetuou um disparo de advertência, um procedimento padrão para reforçar a ordem de pouso imediato. Mesmo com o aviso, a aeronave persistiu em sua trajetória, levando a FAB a classificar o voo como hostil, conforme as normas da aviação militar. A persistência da aeronave em ignorar as ordens culminou na necessidade de forçar o pouso em uma área isolada a 30 quilômetros de Tefé, no interior do Amazonas.

Após o pouso forçado, um helicóptero UH-60 Black Hawk transportou agentes da Polícia Federal até o local. Os policiais efetuaram a detenção do piloto e iniciaram as investigações para apurar a origem da aeronave e suas intenções. A FAB, por meio de suas redes sociais, informou sobre a operação.

A ação faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) e da Operação Ostium, uma iniciativa conjunta entre militares e forças policiais focada no combate ao narcotráfico. Estas operações visam especificamente bloquear rotas aéreas utilizadas para o transporte de drogas na região amazônica, área considerada estratégica para o crime organizado. Segundo a FAB, “a resposta rápida garante proteção à fronteira e preserva a soberania nacional.”

A interceptação demonstra o compromisso do Ministério da Defesa em fortalecer a cooperação com os órgãos de segurança pública no combate ao tráfico internacional e em garantir a segurança do espaço aéreo brasileiro.

Fonte: http://revistaoeste.com

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