Fortes tempestades e ventos intensos deixaram um rastro de destruição em São Paulo, resultando em 172 mil imóveis sem energia elétrica nesta terça-feira, segundo a Enel. Apesar do esforço para restabelecer o serviço, com 75% dos clientes já atendidos, a concessionária ainda não divulgou uma previsão para a normalização completa. As regiões norte e oeste da capital foram as mais afetadas, exigindo o deslocamento de mil equipes técnicas para agilizar o reparo.
A Defesa Civil também reportou 24 feridos em todo o estado, além de desalojados e desabrigados. Felizmente, até o momento, não houve registro de mortes. Porto Feliz foi a cidade com o maior número de feridos, com dez pessoas atingidas por quedas de árvores e destelhamento de uma fábrica, forçando duas famílias a deixarem suas casas.
Em Peruíbe, no litoral sul, cinco pessoas ficaram feridas após o desabamento de uma tenda durante um festival, sendo uma em estado grave. Diante da previsão de mais chuvas e ventos fortes, a prefeitura de Cotia suspendeu as aulas em escolas e creches municipais por precaução, visando garantir a segurança de alunos e funcionários.
A capital paulista contabilizou mais de 140 quedas de árvores, enchentes e alagamentos. Um incidente particularmente notório foi o das janelas arrancadas em um edifício na Avenida Angélica, ferindo moradores com estilhaços, conforme reportado pela TV Globo. Além disso, diversas escolas municipais e estaduais foram afetadas em diferentes regiões do estado.
O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) registrou picos de chuva de 46,6 mm e ventos de até 98,2 km/h na segunda-feira. A prefeitura prioriza a remoção de árvores caídas para garantir o tráfego seguro, tendo removido 41 árvores e aguardando o desligamento da rede elétrica em outras 19. A Defesa Civil municipal atendeu 148 ocorrências, incluindo quedas de árvores, desabamentos e alagamentos, além de semáforos apagados devido à falta de energia.
Fonte: http://revistaoeste.com