Motoristas e usuários do transporte público de Curitiba devem ficar atentos. A Avenida Presidente Affonso Camargo, nas proximidades da Rodoferroviária, está com o trânsito impactado devido ao início das obras do Lote 2.3 do BRT Leste/Oeste. Os trabalhos, que começaram nesta terça-feira (23) após um breve atraso causado pelas chuvas, já exigem mudanças na rotina da região.
O trecho da canaleta exclusiva da Avenida Presidente Affonso Camargo, entre as ruas Mariano Torres e Zeila Moura dos Santos, está totalmente bloqueado. Adicionalmente, dois retornos próximos à rodoviária foram interditados, aumentando a necessidade de atenção por parte de quem trafega pelo local. A Superintendência de Trânsito (Setran) alerta para o compartilhamento da via por carros, motos e biarticulados.
De acordo com Bruno Pessuti, superintendente de Trânsito da Setran, “motoristas e motociclistas devem ter cuidado, já que agora dividem espaço com os ônibus biarticulados.” A previsão inicial é de que a intervenção dure cerca de 240 dias, ou aproximadamente oito meses, podendo variar conforme as condições climáticas. Dois pontos de bloqueio foram implementados na Avenida Afonso Camargo para viabilizar a obra.
O primeiro bloqueio afeta o retorno da Affonso Camargo para a Rodoferroviária (sentido bairro-Centro), com desvio pelas ruas Dr. Faivre, Visconde de Guarapuava, Tibagi e novamente Affonso Camargo. O segundo bloqueio ocorre no retorno sob o Viaduto do Capanema, exigindo que o motorista siga pela Affonso Camargo até a Avenida São José, nas proximidades do Hospital Cajuru, para então realizar o retorno.
As obras também impactam o transporte coletivo, com o desvio das linhas de biarticulados Centenário/Rui Barbosa (302), Centenário/Campo Comprido (303) e Pinhais/Rui Barbosa (C01) para a via lenta. A estação-tubo Rodoferroviária foi desativada em ambos os sentidos, e os passageiros devem utilizar as estações Mariano Torres e Viaduto Capanema. A Rodoferroviária está informando sobre as mudanças por meio de seu sistema de som.
Segundo Bruna Buher Kureke, engenheira fiscal da Secretaria Municipal de Obras Públicas, o novo pavimento de concreto será mais resistente e adequado para os futuros ônibus elétricos. “As obras podem demorar mais, mas garantem vida útil de pelo menos 20 anos, com menos manutenção”, explicou Kureke. O projeto inclui 3 km de nova pavimentação de concreto, 2,1 km de novas calçadas e 2 km de ciclovias, além da reforma e ampliação das estações-tubo Eufrásio Correia, Mariano Torres e Rodoferroviária. O contrato totaliza R$ 43,6 milhões, com prazo de 15 meses.
Fonte: http://massa.com.br