O último dia de setembro é marcado por contrastes climáticos dramáticos em todo o Brasil. Enquanto o Sul e parte do Norte enfrentam a fúria de tempestades severas, o Centro-Oeste e Sudeste sofrem com uma onda de calor intensa, elevando o risco de problemas de saúde e incêndios. A diversidade climática exige atenção e precaução em todas as regiões.
No Sul, os três estados estão sob alerta máximo devido à formação de núcleos de tempestades. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná devem se preparar para temporais com granizo, ventos fortes de até 60 km/h e descargas elétricas. Os acumulados de chuva podem ultrapassar os 100 mm, elevando o risco de alagamentos e enxurradas, especialmente no Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina e Paraná.
“A atuação de uma baixa pressão atmosférica entre Paraguai, Argentina e Bolívia, associada ao transporte de umidade, favorece temporais acompanhados de granizo”, informa a Meteored. No Sudeste, o calor extremo é a principal preocupação, com temperaturas que podem ultrapassar os 40°C em São Paulo e Minas Gerais. A baixa umidade relativa do ar, que pode atingir níveis críticos, aumenta o risco de problemas respiratórios e propagação de queimadas.
O Centro-Oeste também enfrenta uma onda de calor persistente, com temperaturas próximas aos 40°C em Cuiabá e Sinop. A ausência de chuvas agrava a situação, contribuindo para a baixa umidade e elevando o risco de emergências. No Nordeste, o litoral de Sergipe, Alagoas e Pernambuco pode registrar chuvas fracas, enquanto o interior permanece seco e quente. Já no Norte, Amazonas e Acre devem se preparar para pancadas de chuva fortes, com volumes expressivos de precipitação, especialmente no oeste da Amazônia.
Diante deste cenário de extremos climáticos, a orientação das autoridades é clara: acompanhe as atualizações da previsão do tempo, evite a exposição prolongada ao calor e redobre os cuidados com a hidratação. Em caso de tempestades, procure abrigo seguro e evite áreas de risco de alagamentos ou enxurradas. A segurança e o bem-estar da população são prioridades neste período de instabilidade climática.
Fonte: http://revistaoeste.com