A taxa de desocupação no Brasil permaneceu em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) revelam uma estabilidade no mercado de trabalho, alinhada com as expectativas do mercado financeiro.
O resultado, em linha com a mediana das projeções de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, demonstra uma leve melhora em relação ao ano anterior, quando a taxa de desemprego se situava em 6,6%. A manutenção da taxa em 5,6% pelo segundo trimestre consecutivo indica uma tendência de estabilização, apesar dos desafios econômicos.
Além da taxa de desemprego, a pesquisa do IBGE também apontou para um crescimento na massa de rendimento real habitual, que alcançou R$ 352,6 bilhões no trimestre até agosto. Esse valor representa um aumento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e de 5,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
“A taxa de desocupação de 5,6% registrada no trimestre terminado em agosto repetiu o patamar do trimestre terminado em julho, mantendo-se assim no menor resultado em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE”, informou o instituto em nota. Esse dado reforça a avaliação de que o mercado de trabalho brasileiro tem demonstrado resiliência.
Com a manutenção da taxa de desemprego no menor patamar desde 2012, o Brasil continua a apresentar um cenário de relativa estabilidade no mercado de trabalho, apesar das incertezas econômicas globais. Os dados do IBGE fornecem um panorama importante para análises e projeções futuras sobre a economia brasileira.
*Com informações do Estadão Conteúdo. Publicado por Nícolas Robert.
Fonte: http://jovempan.com.br
