A Câmara dos Deputados aprovou, em votação expressiva na última quarta-feira (1º), o projeto de lei que promete aliviar o bolso de milhões de brasileiros. Aprovada por ampla maioria, a medida isenta do Imposto de Renda pessoas físicas com renda mensal de até R$ 5.000 a partir de 2026, além de conceder descontos para aqueles que ganham entre R$ 5.000 e R$ 7.350. A iniciativa é vista como uma aposta do governo para impulsionar a popularidade do presidente Lula em ano eleitoral.
A proposta, que visa beneficiar cerca de 16 milhões de pessoas, majoritariamente nas regiões Sul e Sudeste, alcançou 493 votos favoráveis e nenhuma oposição. Contudo, a ausência de 18 parlamentares chamou a atenção, levantando questionamentos sobre o compromisso com a pauta. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), não vota, e o deputado André Janones (Avante) está suspenso, o que justifica suas ausências.
Entre os deputados que não compareceram à votação, destaca-se a ausência de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos. A lista de ausentes inclui ainda Detinha (PL-MA), Fausto Pinato (PP-SP), Fábio Macedo (Podemos-MA), Geraldo Mendes (União Brasil-PR), e outros parlamentares de diversos estados e partidos. A ausência desses deputados levanta debates sobre suas prioridades e o impacto de suas decisões na representatividade popular.
Outros nomes na lista de ausentes são Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG), José Medeiros (PL-MT), Juarez Costa (MDB-MT), Luciano Alves (PSD-PR), Luizianne Lins (PT-CE), Marcos Soares (União Brasil-RJ), Mauro Benevides Filho (PDT-CE), Nelinho Freitas (MDB-CE), Nelson Barbudo (PL-MT), Pr. Marco Feliciano (PL-SP), Samuel Santos (Podemos-GO), Vinicius Gurgel (PL-AP) e Zé Adriano (PP-AC). A votação, de grande impacto social, reacende o debate sobre a importância da presença e participação dos parlamentares em decisões cruciais para o país.