Maurício Camisotti, alvo de investigação por suposta fraude contra o INSS, tentou transferir uma quantia milionária para criptomoedas logo após a deflagração de uma operação da Polícia Federal. A manobra financeira, que chama a atenção pela vultosa quantia envolvida, foi frustrada por um banco, que negou a transação.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) analisou a operação e a classificou como uma potencial tentativa de “burla da identificação da origem, do destino, dos responsáveis ou dos destinatários finais” dos recursos. Essa classificação acende um alerta sobre a complexidade e sofisticação das estratégias utilizadas para ocultar a origem ilícita do dinheiro.
A tentativa de transferência para criptomoedas levanta suspeitas sobre a intenção de Camisotti em dificultar o rastreamento dos valores desviados. A utilização de moedas digitais, conhecidas por seu anonimato, pode indicar uma tentativa de blindar o patrimônio e evitar o confisco por parte das autoridades.
A Polícia Federal continua a investigar o caso, buscando identificar o destino final dos recursos e a extensão do esquema fraudulento contra o INSS. As investigações seguem em andamento para apurar todas as ramificações do caso e responsabilizar os envolvidos.