O Paraná se tornou o primeiro estado brasileiro a formalizar a distribuição gratuita de sensores de glicemia através do Sistema Único de Saúde (SUS), marcando um avanço significativo no tratamento do diabetes tipo 1.
Essa iniciativa pioneira beneficiará diretamente crianças e adolescentes de 4 a 17 anos que convivem com a doença. Ao garantir o acesso a essa tecnologia, o governo estadual visa melhorar o controle glicêmico e, consequentemente, a qualidade de vida desses pacientes.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o programa abrangerá inicialmente cerca de 500 jovens já em tratamento pelo SUS. O investimento anual previsto é de R$ 5 milhões, demonstrando o compromisso do estado com a saúde da população.
O anúncio do programa foi feito pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB/PR), em Curitiba. “O objetivo é reduzir desigualdades, ampliar o acesso à saúde e oferecer mais segurança e autonomia no tratamento”, declarou o secretário.
A ação está em conformidade com a Lei Estadual nº 22.331/2024, que autoriza a entrega gratuita dos sensores digitais de glicemia a pacientes com diabetes tipo 1 atendidos pela rede pública. Anteriormente, os pacientes arcavam com os custos do dispositivo, mas agora o Estado assumirá o fornecimento, seguindo critérios de elegibilidade definidos em lei.
Para ter acesso ao benefício, o paciente deve atender a alguns requisitos, incluindo ter entre 4 e 17 anos, ser beneficiário do Programa Bolsa Família, estar em tratamento com insulina análoga, ter acompanhamento médico pelo SUS há pelo menos seis meses, e apresentar laudo médico comprovando a necessidade do monitoramento contínuo.
O cadastro dos beneficiários será realizado mediante apresentação de documentos, com atualização anual e recadastramento completo a cada dois anos. Essa medida visa garantir a correta utilização dos recursos e o acompanhamento adequado dos pacientes.
Com essa iniciativa, o Paraná se destaca como um estado inovador na área da saúde, proporcionando um tratamento mais eficaz e acessível para jovens com diabetes tipo 1.
Fonte: http://massa.com.br
